sexta-feira, 9 de outubro de 2009

AMAZÔNIA - parte 5

Manaus, em resumo.


Fomos muito bem recebidos em Manaus. Destaco a figura da Tenente Socorro como a principal responsável por nossa boa estadia por lá.


Manaus é uma cidade com a mesma estrutura que Rio ou São Paulo. Grandes avenidas, lojas de todas as principais marcas, grandes supermercados. Os shoppings são atrações a parte, muito bem projetados, suas arquiteturas derrubam os antiquados shoppings do Rio. Um deles tem até uma espécie de estufa com um pedaço de floresta dentro. Lojas nos shoppings vendem eletrônicos com maior variedade e melhor preço que no Rio. Apesar disso já não existe a "zona franca de Manaus". Os próprios habitantes se referem a ela como "zona fraca de Manaus". Em um dos dias me perdi entrando em um ônibus errado e no percurso para a zona industrial vi áreas gigantescas das fábricas, que ainda permanecem por lá, mas a venda de seus produtos acaba saindo pelo mesmo preço que em qualquer lugar do Brasil.


O turismo que tive oportunidade de fazer, conheci o Teatro Amazônas, com bela arquitetura e uma iluminação incrível à noite (imagem ao lado), casas de sucos com frutas que eu pouco ou não conhecia (comento sobre os sucos em outra oportunidade), o porto (de onde fiz fotos belíssimas), o mercado popular em frente ao porto, o centro da cidade, algumas igrejas... e talvez outros lugares que não me recordo agora.



Sobre o ecoturismo, passei por duas experiências interessantíssimas. A primeira dela foi pegar, junto com meus amigos médicos-militares, um barco e seguir até o encontro dos rios Negro e Solimões. Um passeio inesquecível, tendo em vista a divisão nítida do encontro das duas águas, uma mais barrenta e a outra mais escura, e em segundo lugar porque tivemos a rara oportunidade de mergulharmos ali, no encontro dos dois rios, e notar a diferença até mesmo na temperatura das duas partes! Diz o senhor que nos levou de barco que mergulhar ali dá "força"! Clicando na imagem dá para ver maior. Sou o da extrema esquerda.


Em outra oportunidade saímos em busca de jacarés. Nosso barco, em plana noite, embrenhou-se na floresta amazônica em um passeio inacreditável dentro de caminhos fluviais que adentravam a selva. Os sons dos animais, aves e insetos da floresta foram a sinfonia para a aventura de iluminar ao longe os olhos dos jacarés, no breu total e ir de encontro a eles na tentativa de capturas algum, com as mãos, para bater fotos e devolvê-lo à natureza. Me senti no Globo Reporter! Rs.






Na "orla" do rio, tem bares, pizzaria, comidas típicas.... Muitos bares e boates pela cidade toda. Não faltam opções de lazer.


Desvantagens de Manaus: o preço do taxi, onde uma corridinha sai por 30 reais ou mais (ah... e tudo deve ser negociado, nunca se esqueçam). Fácil fácil os taxistas te oferecem a corrida por um valor fechado, sem ligar o taxímetro, quando na realidade sairia mais barato se o taxímetro tivesse ficado ligado! Cuidado.
E o calor. Todo dia faz 40, 42 graus... um terror.

Enfim, eu recomendo Manaus turisticamente.


Enquanto isso, minha aventura militar continua em próximos capítulos!


SELVA!


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