quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Ética e obrigatoriedade militar

Vejam só como as instituições não são sérias, nem éticas.
Contando os últimos 2 anos:
- Uma clínica de psiquiatria que trabalhei me deve salários.
- A Claro (telefonia) me deve dinheiro judicialmente.
- O Exército me deve dinheiro.
- Agora a UPA atrasou os salários e também me deve...

Credo! Alguém me empresta uma grana aí?



Mudando de assunto:

Acabei de ver uma reportagem com um senador, ou deputado federal (peguei a reportagem na metade), dizendo que será votada uma nova lei que tornará obrigatória de fato o realistamento militar por médicos. E a justificativa do político era de que os médicos estão concentrados no eixo sul-sudeste e devem ser levados para o interior do país (como a Amazônia) para que a população tenha acesso a atendimentos médicos.

POR FAVOR, ALGUÉM TRANSMITA O SEGUINTE RECADO AOS POLÍTICOS:

Sou ex-militar e por 1 ano servi o exército como médico do Exército no interior do Amazonas. O médico quando entra para o Exército não terá como objetivo atender a população! Isso será feito esporadicamente em algumas poucas missões. Os médicos no Exército passam a fazer parte do FUSEX, uma espécie de plano de saúde do Exército, e atenderão os militares e seus familiares, exclusivamente! Tornar obrigatório que médicos recém formados  (que já tenham servido ou que já tenham sido dispensados no passado) sirvam novamente não ajudará a população nos interiores! Compreendam isso! E o motivo de todas as outras carreiras da área de saúde terem interesse em servir e os médicos não? Simples! Salários não compatíveis! Dando 2 plantões por semana de 24 horas em um serviço de emergência eu ganho mais do que trabalhando todos os dias no Exército! E outra coisa que já ouvi muito: que deveríamos servir para "pagar a dívida que temos pela nossa formação médica, devolvendo assim à população o que ela paga de impostos". Repito: serão todos médicos do plano de saúde do Exército (FUSEX) e não médicos da população!!!

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