sexta-feira, 25 de maio de 2012

Pensamento

"Viver é adaptar-se"


(Spencer, citado por Nobre de Melo)

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Pura verdade




(Clique em cima para aumentar)






Mudando de assunto...
Uma dica para quem gosta de jazz: Oscar Peterson!
Abraços a todos.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Psiquiatria e suas especificidades

Uma grande amiga veio empolgada perguntar: "você faz psiquiatria, né? Você vai fazer aquelas coisas de psicografia e psicanálise?"




Não pude deixar de rir...


Algumas definições (segundo a Wikipédia):


Psicanálise é um campo clínico e de investigação teórica da psique humana independente da psicologia, embora também inserido nesta[1][2] desenvolvido por Sigmund Freud, médico neurologista austríaco nascido em 1856 que se propõe à compreensão e análise do homem, compreendido enquanto sujeito do inconsciente e abrange três áreas:

  1. um método de investigação da mente e seu funcionamento;
  2. um sistema teórico sobre a vivência e o comportamento humano;
  3. um método de tratamento psicoterapêutico.[3]


Psicografia (do grego, escrita da mente ou da alma), segundo o vocabulário espírita, é a capacidade atribuída a certos médiuns de escrever mensagens ditadas por Espíritos.


E então? Estarei eu, futuro psiquiatra, a exercer estas duas nobres atribuições?

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Música: Wipe Out



Instrumental SESC Brasil de 21/02/2012
Música: Wipe Out (The Surfaris)
Pelo Trio The Dead Rocks


Os músicos Johnny Crash, Marky Wildstone e Paul Punk compõem o grupo musical The Dead Rocks, que é considerado o melhor grupo de surf music do país. A banda executa com precisão o rock instrumental dos anos 50 e 60, tendo quatro discos lançados, singles em vinil e participações em várias coletâneas no Brasil e na Europa. No repertório, composições próprias, grandes clássicos da surf music e do rock dos anos 50 e temas de filmes.

Formação:
Johnny Crash - guitarra
Marky Wildstone - bateria
Paul Punk - baixo



Outras músicas em: http://www.youtube.com/user/portalsescsp/videos?query=The+Dead+Rocks

terça-feira, 27 de março de 2012

Enquanto isso no divã...



Vou colocar aqui algo que ouvi de minha analista hoje. 
Acho que vale para todos refletirem:
"Não é fácil falar do buraco que habita em cada um de nós"



quarta-feira, 14 de março de 2012

domingo, 11 de março de 2012

Macacos me mordam...

"Um velho dito afirma que, se colocássemos infinitos macacos diante de computadores, cedo ou tarde um deles escreveria uma obra de Shakespeare. Para testar a hipótese, cientistas da Universidade de Plymouth, Inglaterra, deram um computador a seis macacos. Em um mês, eles preencheram cinco páginas de texto, quase somente com letras "S". Os teclados ficaram cheios de cocô, algo não previsto pela teoria." (Fonte: revista Super interessante nº 189)
 
- Um ex-professor de geografia - já falecido, inclusive - que eu tive, dizia que se colocasse um macaco com um lápis em uma prova de múltipla escolha junto com a nossa turma, ele tinha certeza de que a maior nota seria do macaco. Ele afirmava que o macaco acertaria mais questões sem pensar do que qualquer um de nós raciocinando em cima das questões que ele criava para as nossas provas, pois nossos próprios raciocínios nos induziam ao erro.


Hoje fiz um concurso público. Português, história e geografia do município e a específica de Psiquiatria estavam fáceis. No entanto, me lembrei da teoria do macaco ao fazer as questões de "noções de administração pública municipal". Na certa um macaco teria mais facilidade  para acertar aquelas questões...!

quinta-feira, 8 de março de 2012

Pensamento do dia...



"O segredo da saúde mental e corporal está em não se lamentar pelo passado, não se preocupar com o futuro, nem se adiantar aos problemas, mas viver sábia e seriamente o presente"


- Buddha -

sexta-feira, 2 de março de 2012

Tchaikovsky - Valery Gergiev - Symphony No. 4 Mvt.4

Vienna Philharmonic Orchestra conducted by Valery Gergiev.Suntory Hall, Tokyo, 2004.


quinta-feira, 1 de março de 2012

Caldo de cana no divã

Uma vez por semana eu faço análise. Todos deveriam fazer, eu recomendo. Nos minutos que antecedem o meu horário, religiosamente me sento na pastelaria chinesa em frente ao prédio de minha analista e peço um caldo de cana e um pastel de queijo. Ali, tento colocar mentalmente em ordem o que pretendo falar durante a sessão.


Algo interessante sobre caldo de cana é o fato de que ele não é previsível. A cada vez, dependendo da "safra" da cana, ou da estação do ano, ou de qualquer fator completamente aleatório, a cor e o sabor são completamente diferentes. Não há como prever o sabor do caldo de cana. Algumas vezes extremamente doce, outras mais amargo, noutra aguado, concentrado, ou simplesmente com sabor perfeito. O número de pedras de gelo também é aleatório em cada dia. Isso implica na temperatura, mais quente, ou agradavelmente gelado.


A sessão é, assim como o gosto da cana, imprevisível, independente das minhas tentativas inúteis de fazer uma lista mental do que vou falar. O direcionamento que se dá, as conclusões, a temática, o caminho... sempre imprevisível. Dá para antever apenas até o momento em que a cana é introduzida na moenda. A partir dali, o que virá e como virá, a cada dia, a cada sessão, tem um sabor completamente diferente.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Pensamento do dia...





Nada tem qualquer poder sobre mim além daquilo que permito por meio de meus pensamentos conscientes


(Anthony Robbins)

domingo, 12 de fevereiro de 2012

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Marisa Perez Acosta -Estampa española

Instrumental: "Estampa española". (Improvisação sobre temas populares da Espanha.)
O que ela faz em 3:35 é muito bom! Aliás, a apresentação toda!


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Redes sociais - uma reflexão

Outro dia eu estava no divã de minha analista quando notei que eu já havia citado naquela sessão dois eventos ocorridos comigo no Facebook. Nesta semana no ambulatório de psiquiatria atendi uma paciente que contou eventos ocorridos na mesma rede social e que a levaram a uma desestabilização psíquica. Fiquei muito pensativo sobre este novo espaço vivencial que passa a estar presente nas narrativas psicopatológicas de nossos pacientes - e nas nossas próprias. O mundo virtual tornou-se uma extensão de nossas vidas e para os nossos conflitos. As relações sociais estão cada vez mais expostas e flutuam numa realidade paralela, para alguns  tão mais complexa em interação com outros indivíduos do que em suas próprias vidas "reais". A escuta por parte do profissional da área psi deve ser cautelosa, sendo necessário empatia (capacidade de colocar-se no lugar do outro indivíduo) e conhecimento sobre a nova realidade que nos absorve. Estamos vivendo, sem nos darmos conta, em um novo modelo  que possui implicações sobre a maneira como nos expressamos ao mundo externo, como recebemos estímulos, sejam positivos ou geradores de conflitos e frustrações, e de como nosso comportamento social sofre influências. Certa vez ouvi de um psicanalista um conceito, uma teorização, sobre a extensão da consciência. Ele dizia que quando duas pessoas estão conversando, suas consciências estão projetadas no centro espacial entre as duas pessoas. Ali elas, as consciências, se encontram e se comunicam. Trago este conceito para a realidade do mundo virtual a que estamos nos expondo na internet e nas redes sociais. Utilizar estes meios é projetar sua "consciência" para onde milhares estão tendo acesso. É acessar milhares e milhares de outras consciências e de alguma forma se interconectar a elas. Isso não é pouca coisa. Nesta exposição pessoal absorve-se uma infinidade de informações desnecessárias, entra-se em contato com idéias, problemas,   ordens e desordens, conteúdo e lixo, e ao mesmo tempo, coloca-se um pouco de si para os demais. O que estamos absorvendo? O que estamos dando de contribuição para este novo universo? O quanto podemos estar nos deteriorando, ou de que forma pode haver nisso algo de construtivo? O fato desse novo mundo estar se mostrando cada vez mais presente na sala do psiquiatra ou no divã do analista é algo para se pensar e muito seriamente. O mundo que nos cerca, o real, o do nosso próprio imaginário, e agora o virtual, tornam-nos mais frágeis e ainda mais distantes da sensação subjetiva de bem estar e felicidade ao qual passamos a vida buscando.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Alotriofagia

Na avaliação de um paciente com alotriofagia (perversão do apetite, com ingestão de objetos nocivos, como por exemplo, pedras) que acompanho, fui fazer a palpação abdominal. Enquanto comprimia seu abdome perguntei: "se sentir alguma dor ou desconforto me avise!". Ao que obtive como resposta, junto a um sorriso: "Não, doutor, pode continuar, a massagem está muito boa!"

Este mesmo paciente, durante um passeio, rapidamente recolhe uma pequena pedra no chão, e leva à boca, engolindo-a, sem que houvesse tempo de impedí-lo. Sob meu protesto sobre o ato, e minha pergunta do porquê fazia aquilo, respondeu-me com a maior simplicidade e lógica: "Estou com fome!"