terça-feira, 27 de março de 2012

Enquanto isso no divã...



Vou colocar aqui algo que ouvi de minha analista hoje. 
Acho que vale para todos refletirem:
"Não é fácil falar do buraco que habita em cada um de nós"



quarta-feira, 14 de março de 2012

domingo, 11 de março de 2012

Macacos me mordam...

"Um velho dito afirma que, se colocássemos infinitos macacos diante de computadores, cedo ou tarde um deles escreveria uma obra de Shakespeare. Para testar a hipótese, cientistas da Universidade de Plymouth, Inglaterra, deram um computador a seis macacos. Em um mês, eles preencheram cinco páginas de texto, quase somente com letras "S". Os teclados ficaram cheios de cocô, algo não previsto pela teoria." (Fonte: revista Super interessante nº 189)
 
- Um ex-professor de geografia - já falecido, inclusive - que eu tive, dizia que se colocasse um macaco com um lápis em uma prova de múltipla escolha junto com a nossa turma, ele tinha certeza de que a maior nota seria do macaco. Ele afirmava que o macaco acertaria mais questões sem pensar do que qualquer um de nós raciocinando em cima das questões que ele criava para as nossas provas, pois nossos próprios raciocínios nos induziam ao erro.


Hoje fiz um concurso público. Português, história e geografia do município e a específica de Psiquiatria estavam fáceis. No entanto, me lembrei da teoria do macaco ao fazer as questões de "noções de administração pública municipal". Na certa um macaco teria mais facilidade  para acertar aquelas questões...!

quinta-feira, 8 de março de 2012

Pensamento do dia...



"O segredo da saúde mental e corporal está em não se lamentar pelo passado, não se preocupar com o futuro, nem se adiantar aos problemas, mas viver sábia e seriamente o presente"


- Buddha -

sexta-feira, 2 de março de 2012

Tchaikovsky - Valery Gergiev - Symphony No. 4 Mvt.4

Vienna Philharmonic Orchestra conducted by Valery Gergiev.Suntory Hall, Tokyo, 2004.


quinta-feira, 1 de março de 2012

Caldo de cana no divã

Uma vez por semana eu faço análise. Todos deveriam fazer, eu recomendo. Nos minutos que antecedem o meu horário, religiosamente me sento na pastelaria chinesa em frente ao prédio de minha analista e peço um caldo de cana e um pastel de queijo. Ali, tento colocar mentalmente em ordem o que pretendo falar durante a sessão.


Algo interessante sobre caldo de cana é o fato de que ele não é previsível. A cada vez, dependendo da "safra" da cana, ou da estação do ano, ou de qualquer fator completamente aleatório, a cor e o sabor são completamente diferentes. Não há como prever o sabor do caldo de cana. Algumas vezes extremamente doce, outras mais amargo, noutra aguado, concentrado, ou simplesmente com sabor perfeito. O número de pedras de gelo também é aleatório em cada dia. Isso implica na temperatura, mais quente, ou agradavelmente gelado.


A sessão é, assim como o gosto da cana, imprevisível, independente das minhas tentativas inúteis de fazer uma lista mental do que vou falar. O direcionamento que se dá, as conclusões, a temática, o caminho... sempre imprevisível. Dá para antever apenas até o momento em que a cana é introduzida na moenda. A partir dali, o que virá e como virá, a cada dia, a cada sessão, tem um sabor completamente diferente.